26 de mar. de 2010

Epílogo

Ignoro a existência de alguém que viva na mais completa inocência da verdade; alguém que, a exemplo das mais sacras figuras humanas, nunca mentiu. Não escrevo, entretando, na inútil tentativa de justificar essa falha tão comum à pessoa humana. Menos ainda quero expurgar das sociedades o valioso artifício que há tanto me acompanha.

Darei preferência - mas não exclusividade - à mentira híbrida e meramente recreativa; àquela que não tem a intenção de salvar ou trazer vantagens a quem a conta, mas quer apenas subtrair do mundo mais um fato real, ou acrescentar no mundo dos 'fatos reais' uma prova falsa.

2 comentários:

Anita dos Anjos disse...

não sou fã de mentiras, mas acho incrível a criatividade do mentiroso.

Joana Labronso disse...

Muito Bom :D
Pode-me dizer como meteu a parte dos textos maior?
Sou nova e não percebo :S